Cristãos: Filosofar é preciso!

No curso de filosofia da FGV que estou fazendo coloca-se que
“do professor de filosofia é esperado o envolvimento em sua formação. Ele deve tornar-se responsável e autônomo, ele mesmo – ou ela mesma –, em sua própria trajetória de investigação e questionamento filosófico. Essa obrigação de tornar-se um investigador, um questionador, um pesquisador, entender-se e agir como alguém que busca desenvolver uma compreensão do mundo, não pode ser meramente uma obrigação... As questões filosóficas só serão significativas se elas se tornarem questões reais para quem as coloca. Questionar-se sobre o que é o ser, o que é o conhecimento, o que é a sabedoria, o que é a verdade, o que é o real, como se deve viver, o que é a felicidade, o que é a virtude, o que é o homem, o que é a vida...
...se nada disso se tornar uma questão real para quem estuda, será impossível criar um diálogo filosófico com os textos”.

E o mesmo digo daquele que se diz cristão, e em sua postura diária não se envolve com seu crescimento intelectual, não busca praticar uma adoração racional à Deus.
A transformação do homem vem através do Espírito Santo, e sua ação sobre o ser, pois em nossa essência somos mal, e por tal não sabemos discernir nossa postura, porém faz-se necessário que conheçamos a palavra e aquilo que Deus quer nos ensinar através dela. Portanto, é imprescindível ao cristão no dia-a-dia ter um período de reflexão bíblica e de sua própria vida. Assim, parafraseando-os digo,
“do cristão autentico espera-se o envolvimento em seu crescimento ‘espiritual’. Ele deve tornar-se responsável e autônomo, dependente apenas do Espírito Santo e não de homens, ele mesmo, em sua própria trajetória de investigação e questionamento biblico. Essa obrigação de tornar-se um investigador, um questionador, um pesquisador, entender-se e agir como alguém que busca desenvolver uma compreensão da Palavra, do próprio Deus e de seus desejos para si, não pode ser meramente uma obrigação... As questões e posturas adotadas segundo a bíblia só serão significativas se elas se tornarem questões reais para quem as coloca. Questionar-se sobre o que é a Palavra, o porque crer nela, quais os anseios e desejos de Deus sobre mim, o que é a sabedoria, o que é a verdade, como se deve viver...
...se nada disso se tornar uma questão real para o cristão, será impossível criar um diálogo vivo com os textos da Palavra”.